quinta-feira, 28 de maio de 2015

Estamos fortes, estamos vivos. Cada um é onze e a América vai ser vermelha.

  Classificado! Com todo esforço, suor e garra o Internacional é time confirmado na semifinal da Copa Libertadores da América.

Ao contrário do que esperávamos, o Inter não conseguiu posse de bola e passes ofensivos no primeiro tempo. O Santa Fé esteve vivo em toda partida de 90 minutos, em especial nos primeiros 45. E não era para menos, o time rival vinha da altitude com a vantagem de 1 X 0, jogava para manter o placar e por uma bola. Efetivou boas jogadas, atrapalhando o esquema tático colorado e se fazendo ofensivo. Já o Internacional precisava marcar e marcar dois. Os fez.  Em uma cobrança de escanteio, D’Alessandro mandou a bola para pequena área, onde Juan cabeceou certeiro marcando um gol importantíssimo logo nos primeiros 5 minutos. Mas o Inter precisava de mais. De mais bola no chão, mais tranquilidade e mais gols.

  Em uma partida calorosa vimos um Inter nervoso,errando alguns passes, não se encontrando em campo e dando espaço ao adversário – isto em especial no início da partida. O Santa Fé crescia ainda mais nas jogadas. Paez esteve livre em frente à Alisson, mas errou o domínio. Em seguida Omar Perez (de novo ele) lança uma bola ao Paez e Juan salva o Internacional. O nervosismo do time vermelho e branco era aparente, vimos erros inclusive de nosso goleiro em duas bolas quase fatais. O jogo estava difícil. A torcida tentava empurrar. Empurrou!

  Aos trancos e barrancos o Colorado conseguiu levar o 1X0 para o segundo tempo, onde cresceu. Tudo mudou, D’Alessandro assumiu o a responsabilidade, chamou o jogo, botou a bola no chão e comandou as jogadas. Um jogo com DNA de libertadores, para deixar  torcedores de ambos com o coração na boca.

  Falando em coração, assim surgiu o segundo gol. Com o coração na ponta da chuteira. É verdade que o Internacional cresceu no segundo tempo comparado ao Internacional do primeiro, entretanto  é valido ressaltar que o Inter venceu o adversário e a arbitragem que fez um trabalho desastroso. É verdade também que o segundo gol colorado veio de uma cobrança de escanteio mal marcada. Meus caros vamos aos fatos: muito antes deste erro de arbitragem tivemos inúmeras faltas fortes sobre jogadores colorados, em especial sobre Valdívia, que quase saiu de campo sem pernas. Faltas sobre D’Alessandro, Lisandro Lopes e Nilmar também foram visíveis, fortes e frequentes. Tivemos três expulsões corretas, entretanto atrasadas. Anchico deveria ter sido expulso no mínimo 30 minutos antes do que ocorreu e a expulsão de Mosqueira também veio de ré. Então, amigos, se formos analisar a arbitragem em um todo, quem deixou o campo prejudicado foi o time vermelho e branco.

  Como dito, o segundo gol veio de uma cobrança de escanteio aos 42 minutos do segundo tempo, assim mesmo, na finaleira para testar os coraçõezinhos colorados. Com mais raça do que qualquer orientação tática, o Internacional chegou lá. É claro que jogar contra nove colaborou para o resultado, mas nada de injustiça nas três expulsões (Aguirre, que foi expulso ainda no primeiro tempo entrar no campo).

  Então aqui estamos. Ultrapassando todos os comentários negativos sobre o time e o técnico colorado, chegamos na semifinal da Libertadores da América. O Internacional se faz cada vez mais candidato ao título. O time deu sangue, jogando com raça e para vencer. Na qualidade técnica quero destacar a armação de D’Alessandro no meio campo, os lances impecáveis de Juan e claro a escalação e substituições (mesmo que forçadas) perfeitas de Diego Aguirre, vulgo veio para fazer história. Tudo isto dito, fica o sentimento de esperança e de #EUACREDITO.


  Estamos fortes, estamos vivos. Cada um é onze e a América vai ser vermelha.

Gabriela Holzschuh
Twitter: @Gaabi_inter
Inta: Gabiholzschuh

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