quinta-feira, 21 de maio de 2015

O caminho é a Av. Padre Cacique

É verdade que perder, ainda mais com um gol aos 46 minutos do segundo tempo, não é nada saboroso. É ruim perder, principalmente quando segurávamos um empate valioso.

Diego Aguirre levou o time para altitude com uma proposta defensiva, jogando por uma ou duas bolas em um contra ataque. Com seu melhor time (dos no mínimo 13 jogadores que temos para titularidade), o Inter não conseguiu cumprir o que o professor planejou. Muito pouco foi ofensivo nos contra ataques e não teve posse de bola considerável. O Internacional praticamente chamava o time da casa para seu campo de defesa, mas foi bem na marcação tanto que seus dois últimos homens voltavam para ajudar defensivamente. Atitude correta, uma vez que esta era a proposta de Aguirre.

 Lisandro Lopes, no segundo tempo, recebeu um “presentaço” da zaga do Santa Fé, e por falta de controle sobre o tempo não aproveitou. Poderia ter matado ali. Nilmar, substituto de Sasha, com sua velocidade teve em seus pés a bola do jogo, a chance de trazer para Porto Alegre um placar mais confortável. Mas não era a noite de Lisandro, nem de Nilmar... Tão pouco do Inter.

Aos fatos: O Santa Fé foi ofensivo em 80% do jogo e infeliz nas conclusões (que não foram poucas). Alisson sofreu com duas bolas na trave, foi obrigado a fazer grandes defesas e para completar uma cobrança de escanteio perfeita de Omar Pézer  em direção a Mosqueira que cabeceou baixou e guardou, ficando impossível a defesa de nosso goleiro. O Colorado marcou bem, mas não teve transição, continuação de jogada. O placar fora de casa foi justo, é preciso que isto seja dito. O Santa Fé criou boas oportunidades de ataque e fez jus ao gol. Fica o sentimento amargo por, novamente, ser no finalzinho do segundo tempo, quando o Inter conseguia segurar um empate valioso pelas circunstâncias do jogo.Ok, placar negativo.

            É verídico também que o placar é absolutamente reversível. Considerando a qualidade técnica do Inter(que és superior a o adversário), o fato de jogarmos em casa com o Beira Rio lotado, onde o Colorado vem fazendo uma campanha impecável,faz com que a esperança e a confiança de nós, torcedores,  estejam em pé. A Vantagem do resultado é deles, mas temos o fator local como destaque. O Internacional joga com a necessidade de marcação, ataque e principalmente de marca gol. Valdívia tem mais futebol do que vimos nesta quarta-feira(20), eu aposto nele para o próximo confronto, assim como acredito na força do grupo colorado. 

Como dizia a minha mãe: em casa a gente conversa! Mais do que nunca, cada um é onze e o caminho é a Av. Padre Cacique.

Saudações Colorada!

Gabriela Holzschuh
Twitter: @Gaabi_inter
Insta: Gabiholzschuh


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